Evo Morales venceu no primeiro turno a eleição realizada no dia 6 de dezembro porque (a exemplo do presidente Lula no Brasil) mudou a cara da Bolívia.
Na economia, houve avanços significativos. Até a posse de Evo Morales, em janeiro de 2005, o PIB boliviano era deUS$ 8,8 bilhões, hoje é US$ 19 bilhões; a renda per capita passou de US$ 1.010 para US$ 1.671; as reservas são quase 50% do PIP; inflação controlada; câmbio estável.
Esse cenário positivo na economia- PIB vai crescer este ano 4,5%, em plena crise financeira global- ajudou a redução da pobreza, através de fortes investimentos sociais. US$ 300 milhões anuais são investidos em programas sociais com benefícios diretos a estudantes, idosos e mães, melhorando a vida de um quarto da população.
Em outra frente, Evo Morales patrocinou mudanças estruturais importantes, por meio de uma estratégia que combina ação direta dos movimentos sociais com ação institucional. A constituinte aprovou uma nova Constituição que funda um novo estado, de caráter democrático e popular, reconhecendo as nações indígenas, que são a maioria do povo boliviano mas viviam praticamente à margem da sociedade.
Na campanha eleitoral as diferenças entre os projetos da esquerda e da direita ficaram evidenciadas. Evo Morales sintetizou bem o que estava em jogo, ao dizer que havia "dois caminhos: ir para a frente, apoiar a mudança ou remontar ao passado, voltar ao neoliberalismo". Os resultados das urnas não deixam dúvidas qual caminho os bolivianos escolheram.
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
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