A Itália é a bola da vez a ser arrastada para a crise da divida soberana que atinge a zona do Euro. Irlanda, Grécia, Portugal, evitaram a quebradeira socorrendo-se de empréstimos ao FMI e Banco Central Europeu, pagando o preço salgado do ajuste fiscal. Espanha vai se arrastando, mergulhada na crise econômica, cujos resultados é um elevado desemprego, que chega a 20% da população economicamente ativa.
Agora é a vez da Itália. Esse pais tem uma combinação explosiva: um governo desacreditado, sem poder de fogo para imprimir um ritmo de reformas fiscais, somado a uma divida publica que atinge 120% do seu PIB. É muito elevada, sem duvida.
Clóvis Rossi argumenta em artigo hoje na Folha de São Paulo que há muito tempo a Itália carrega esse fardo, de uma divida publica elevada, sem que isso tenha gerado crise. Que trata-se de os tubarões dos mercados financeiros investirem contra a economia desse pais para auferir ganhos. Ok, concordemos co o Clóvis Rossi ! Ele tem razão! Mas o fato é que isso não vai livrar a Itália de ser a próxima vitima. E o pior: é a terceira economia da Europa. Imagine o tsunami que está a caminho.
terça-feira, 12 de julho de 2011
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Recomendo assistir o documentário "Trabalho Interno" para termos uma pequena noção dos tempos dificílimos que teremos pela frente ! Tsunami? Que nada , é DILÚVIO mesmo !
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