Ainda que as agências de classificação de riscos tenham perdido credibilidade depois da crise de 2008-- quando davam boas notas a bancos e empresas que quebraram e levaram o mundo à pior crise econômica pós-depressão dos anos trinta do século passado-- continuam a fase estragos ao anunciarem suas notas de risco negativas.
Os EUA ontem sentiram abalos, leves, é claro, tamanha é a grandeza de sua economia, e porque são muito grandes para ser quebrados, ao verem reduzidas de estável para negativa as perspectivas para sua dívida soberana, pela agência Standar & Poor (S&P). Foi o suficiente para baixas nas bolsas de valores mundo afora.
Na verdade não há nenhum risco de os EUA darem um calote, mas é um despertar para as contas fiscais e dívida pública norte-americanas. O déficit deve chegar a US$ 1,6 trilhão e a dívida pública é calculado hoje na casa de US$ 14,2 trilhões. Qualquer outro paíse com um rombo deste porte já teria sido decretado a sua falência, haja vista a situação de Portugal, Grécia e as desconfianças frente a Espanha.
Em todo caso acendeu-se a luz amarela. Quer dizer que a maior economia global não está bem de saúde financeira. A situação piora à medida que o sistema político americano, polarizado entre democratas e republicanos, caducou. Não dá conta para tirar os EUA do buraco que a cada ano se aprofunda.
terça-feira, 19 de abril de 2011
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